Eu estive pensando (de novo!), e não resisti (mais uma vez) em escrever...estou despindo agora todos meus pensamentos, pra mim eles têm lógica (com certeza, pra você, soarão como uma verdadeira loucura), peço licença e lá vai:
Não quero ser apenas a mulher fatal, aquela que desatina juízos, desarruma os lençóis e transforma a tua vida num redemoinho doce. Quero ser canto, colo, aconchego, quebra de rotina. E, uma ponte para o exterior quando a madrugada é inquieta, ou o dia é atordoado, ou calmo demais...
Quero permanecer mais do que estar, sem me preocupar pra que direção o vento levará teus desassossegos, pois serei abrigo.
Deste caminho que te apresento, faço do convite a certeza de mãos dadas só no início... Pois há algo que mesmo que nós tenhamos medo e tentemos ignorar, fatalmente possa vir a acontecer: é possível que a estrada seja engolida: - pelas águas, pelo cansaço, pelo acaso, pelo destino escolhido, pelos próprios indícios, que certamente aparecerão com o tempo.
Desculpe se não acredito mais na idéia de amor romântico...
Se percebo que não há garantias, é porque nunca as tive: nem nas ausências, nem durante a mais intensa companhia. Apenas quero saber que você existe, que já esteve em mim e comigo, mas que é tão livre para ser quanto eu sou! E que esteja e seja matéria ou substância etérea sem me machucar com tua existência sólida. Não quero que nada sobre você me pese nos dias e nem que a saudade me faça acordar com o olhar mais triste que já tive (vc entende?).
Quero saber-te pleno e estar feliz por isto, seja lá qual for o motivo, e por outro lado quero saber-me plena, mesmo que você já não seja mais o foco, ou mesmo que eu não seja mais o seu foco...
Há muito alvoroço de mar em mim, deixa que eu viva e escreva as linhas da minha vida por esta minha Natureza, ok?
Eu nasci explícita para que mingúem me guarde num segredo. Sou permanência e transitoriedade. Sou reminiscência e novidade. E sei, e sinto e, vejo mais do que gostaria. E, isto me orienta, apesar de também me angustiar, você já sabe e já viu, que, às vezes, me falta destreza.
E para que não seja sempre assim tão ácido, quero que sejamos nós. E, mesmo que venhamos a ser laços (o que eu de fato, dúvido que aconteça), prefiro que sejamos destes que se atam e desatam com delicadeza.
Não quero ser apenas a mulher fatal, aquela que desatina juízos, desarruma os lençóis e transforma a tua vida num redemoinho doce. Quero ser canto, colo, aconchego, quebra de rotina. E, uma ponte para o exterior quando a madrugada é inquieta, ou o dia é atordoado, ou calmo demais...
Quero permanecer mais do que estar, sem me preocupar pra que direção o vento levará teus desassossegos, pois serei abrigo.
Deste caminho que te apresento, faço do convite a certeza de mãos dadas só no início... Pois há algo que mesmo que nós tenhamos medo e tentemos ignorar, fatalmente possa vir a acontecer: é possível que a estrada seja engolida: - pelas águas, pelo cansaço, pelo acaso, pelo destino escolhido, pelos próprios indícios, que certamente aparecerão com o tempo.
Desculpe se não acredito mais na idéia de amor romântico...
Se percebo que não há garantias, é porque nunca as tive: nem nas ausências, nem durante a mais intensa companhia. Apenas quero saber que você existe, que já esteve em mim e comigo, mas que é tão livre para ser quanto eu sou! E que esteja e seja matéria ou substância etérea sem me machucar com tua existência sólida. Não quero que nada sobre você me pese nos dias e nem que a saudade me faça acordar com o olhar mais triste que já tive (vc entende?).
Quero saber-te pleno e estar feliz por isto, seja lá qual for o motivo, e por outro lado quero saber-me plena, mesmo que você já não seja mais o foco, ou mesmo que eu não seja mais o seu foco...
Há muito alvoroço de mar em mim, deixa que eu viva e escreva as linhas da minha vida por esta minha Natureza, ok?
Eu nasci explícita para que mingúem me guarde num segredo. Sou permanência e transitoriedade. Sou reminiscência e novidade. E sei, e sinto e, vejo mais do que gostaria. E, isto me orienta, apesar de também me angustiar, você já sabe e já viu, que, às vezes, me falta destreza.
E para que não seja sempre assim tão ácido, quero que sejamos nós. E, mesmo que venhamos a ser laços (o que eu de fato, dúvido que aconteça), prefiro que sejamos destes que se atam e desatam com delicadeza.
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