segunda-feira, 22 de junho de 2009

. Eu queria poder falar, mas ela NUNCA vai me escutar .


Ah, Caio, tenho que fazer minhas suas palavras, e poxa, ela me liga todos os dias, e como, mas como!...eu queria poder falar certas coisas...
Mas sabe quando a gente cansa? Mas cansa mesmo, de ficar exausta a tal ponto de não conseguir mais medir forças? Então! Ops, peraê, não é bem medir forças, eu queria mesmo era medir verdades!

Eu sei que as minhas podem não ser absolutas, mas poxa, só não vê quem não quer o quanto ela tentou e ainda tenta me prejudicar. Caracas, eu queria poder erguer uma bandeira branca sim, mas não em sinal de amizade, apenas em sinal de respeito. Sabem como é?

É assim: você fica com a sua razão e eu fico com a minha, e ninguém fica importunando ninguém, e todo mundo segue feliz, e quando eu digo todo mundo, é TODO MUNDO MESMO!

Porque? Porque essa "criancisse" tomou proporções gigantesca, porque ela envolve tanta gente que não tem nada a ver com tanta sandice. Tem envolvido tudo, meus amigos, meus trabalhos, meus amores, nossas crianças, poxa vida...Será que é tão difícil reconhecer que VOCÊ começou e que agora não tem mais volta?


Eu posso te dar meu perdão se é isso que você que, eu dou, porém tem certas coisas que não se apagam, elos que se desfazem e não há volta, é difícil entender? Se entendesse ao menos isso não haveriam mais julgamentos a não ser os sobre si próprio, tentando fazer com que não acontecesse novamente no futuro.
Mas o fato de você não aceitar seu erro, faz com que você continue errando e envolvendo a todos, sem medo de ser feliz. Aliás, ser feliz, eis o ponto. Você consegue tempo para ser feliz se esta sempre se emprenhando em deixar alguém triste?

Bom, se fosse só eu esse alguém, mas tá todo mundo misturado nessa nojeira que você criou.

Ahhhhhhhh, eu queria tanto dizer, mas eu queria de verdade que você entendesse. Não há ódio, não há rivalidade, há apenas um corte preciso entre mim e você, e nunca mais seremos nós mesmo que você fique ai criando "possíveis laços sanguineos". Temos que assumir a conta dos nossos atos e seguir adiante, eu garanto que é bem mais fácil do que ficar tentando esclarecer.

Mas enfim, eu vou guardar tudo pra mim, mais um pouco, e confiar no tempo que é o sábio "senhor da razão".


Inspirada nesses trecho de C.F.A., tem tanta coisa que eu leio dele e parece que fui eu que escrevi, só que para outras circustâncias: "Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"

E vamos seguindo afinal C'est la vie!

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